Com a consolidação no e-commerce em 2020, especialistas preveem um crescimento de até 30% no comércio eletrônico para o ano de 2021. E não é nenhuma pretensão dizer que isso é possível, pois o mercado americano que já é bem sólido nas vendas online, cresceu aproximadamente isso no ano de 2020 com a pandemia. Então, vender online é uma questão de sobrevivência para o varejista brasileiro, independente do segmento de negócio e do canal de vendas (E-commerce, WhatsApp, Telefone, Instagram, Facebook…).
Uma pesquisa da Ebit/Nielsen aponta que 13% da população comprou na internet pela primeira vez esse ano, principalmente itens de alimentação, farmácia, materiais de home office, decoração, eletrônicos e outros. As regiões que mais cresceram nas compras online foi a Região Nordeste (160%) e Norte (128%), que eram mercados ainda com poucas lojas virtuais e com consumidores com baixo hábito de compra online.
Outro dado importante é que o Brasil abriu nos primeiros meses de pandemia mais de 100 mil lojas virtuais, segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).
Mas dentro de toda essa exponencialidade, tivemos categorias que se destacaram e ainda prometem crescimento para 2021:
- Supermercados online
Segundo o Ebit/Nielsen, entre os dias 19 e 25 de março, houve um crescimento de 96% no “varejo autosserviços” onde se enquadra o segmento supermercadista. No mesmo período o comércio eletrônico cresceu 13%
- Brinquedos e Jogos
Brinquedos e Jogos chegou a ter um aumento de 435% segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) do dia 15 a 28 de março de 2020 se comparado com a quinzena anterior, puxado pelo fechamento das escolas e pelo isolamento social.
- Materiais para home office
A categoria que engloba móveis de escritório, papelaria, impressora, notebooks e outros teve um crescimento exponencial na pandemia, na Tok&Stok, por exemplo, a categoria de escrivaninhas subiu 228% nos meses de março a maio de 2020 se comparado com 2019 e itens de escritório e papelaria subiu 171%. A categoria deve continuar performance em 2021, pois muitas empresas aprenderam a trabalhar com o modelo 100% home office ou híbrido.
- Pet Shop
O segmento de pet cresceu na pandemia segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a estimativa é de que o setor tenha movimentado R$ 22,3 bilhões em 2021 e R$ 16,4 bilhões em 2019.
Esses são os segmentos que os especialistas apontam as melhores tendências de tracionamento para 2021.